segunda-feira, 21 de julho de 2008
Ando pelo mundo
Como se fosse Almodóvar
E penso que nada mais encantador e romântico poderia ter cruzado minha pacata vida de matérias fúteis
E penso que nada mais difícil e paradoxal poderia confundir-me a mente a tal ponto de desespero
Como em Fernando Pessoa: 'Eu não sou eu e nem sou o Outro...'
Não sei mais quem sou
Não sei mais a qual mundo pertenço
Não sei se é frio ou calor do lado de fora de minha Alma, que agora está entre a luz e as trevas de guerra
Guerra essa que me tira o sono e a fome, e que me tira a vontade do desejo
Mas que me dá sorrisos, sentimentos bons, e me ensina a jogar um jogo de peças
E pedaços perdidos de mim começam a voltar com o vento, com a chuva e com o frio...
Rimas pobres (ou ricas) nao o farão ficar
Apenas um sim ou um não
E eu lhe peço que fique para mais uma partida
Para mais uma conversa, para mais uma noite.
Para mais uns acordes no meu violão
E lhe digo, que quando conversamos
Algo incomum acontece
Tenho vontade de contar meus segredos
Tenho vontade de perder o medo da vida
Tenho vontade de dizer-lhe meu amor...
Tanto.
E o tempo passa devagar, piegas e lindo
E ter sua confiança pra sempre...
'Te ganhar ou perder, sem engano...'
Sorria para o momento e para a vida
Nao o quero triste, a felicidade está aí
A esperança nos espera
E nao precisamos saber o caminho, só nos basta o azul de um céu
Ou as estrelas de um luar...
Porque comigo, pra sempre será...
'This could be anywhere in the World.'
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